No coração deste documentário pulsa a sensação muito particular e inigualável que a música do estónio Arvo Pärt - provavelmente o compositor vivo mais celebrado da nossa era - imediatamente proporciona. Seguindo de perto a sua colaboração com o Cello Octet de Amesterdão, o realizador Paul Hegeman observa e deixa que sejam os protagonistas, de backgrounds tão diversos como a música clássica, a dança, o cinema ou a música electrónica, a pronunciar-se. A Arvo Pärt vemo-lo e ouvimo-lo como à sua música: discreto, determinado, despojado, humilde, etéreo.